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Vem confabular aqui

Quantas vezes você já viu o amor da sua vida, encontrar o amor da vida dele?


Se você é uma pessoa que se apaixona facilmente, ou está aberta a possibilidades, a resposta pode vir com um sorriso esperançoso ou carregado de dor. Mesmo que você possa demorar a se apaixonar, em algum momento da sua vida você teve que soltar. Por mais que o seu peito lateje de dor, que seu estômago se contraia, sua garganta segure as palavras que fervilham para serem soltas e seus dedos tremam para se esticarem. Você respira fundo, e solta.


Não há mais o que fazer. Quando você chega ao momento em que pensa em soltar, com o seu corpo todo se curvando a uma dor intermitente, você sabe que é a única coisa a ser feita. E você se martiriza. Tenta encontrar motivos para que algo que tinha tudo para ser o seu futuro, ter que acabar sem um grande motivo aparente, muitas vezes sem ter algo claro para se apegar e se conformar. O “simplesmente não deu” não é o bastante. Você não pode ter inventado aquele sentimento todo. Pode?


A velha sentença de ser amado, mas não o mesmo tanto que ama.


E, naquele segundo, quando o último resquício daquela relação escorrega pelos seus dedos, você espera, com toda a sua energia, que possa ser feliz pela felicidade do outro. Que aquela experiência não te torne alguém amargo, capaz de desejar o mal, pegando todo o sentimento de amor e transformando-o em algo ruim e desprezível. Apanhando a energia que era boa e canalizando-a na inveja.

Como pode ser mais fácil odiar do que amar? Como o motivo de odiar alguém pode nos confortar mais do que enviar paz e amor, seja para quem for, e viver assim também? Como nosso orgulho e egoísmo consegue nos cegar desta maneira? Como podemos deixar isso acontecer?


Uma vez. Cinquenta vezes. CEM VEZES. Não importa a quantidade de vezes que você teve que ver um grande amor se apaixonar novamente. Em vê-lo ser feliz. Construir uma relação que você sonhava em ter com ele. Vê-lo construir a vida que você construía com ele em sua mente. Depois que toda a dor mesquinha passou, depois que o coração acalmou, depois que você percebeu que vocês eram mais um passageiro na vida do outro, VOCÊ FOI LÁ E SE PERMITIU APAIXONAR NOVAMENTE. Isso é importante, permitir-se. Continuar. Acreditar.


“Mas por quê? Por que temos que passar por tudo isso? Parece que todo mundo que passa por mim, logo após encontra o amor da sua vida. O verdadeiro. Quando será a minha vez?”


Por que não ser feliz naquele momento? Qual o motivo de não aceitar ser feliz o tempo que lhe foi concedido com a pessoa?

Por mais que você se case com alguém, você não possuirá a certeza de que viverá ao lado dela até o seu ultimo suspiro. Por anos e anos. A vida é imprevisível, nós não sabemos o que poderá acontecer. Passamos pela vida uns dos outros, aprendendo, vivendo, ensinando... Somos treinadores e alunos uns dos outros.


Já parou para pensar em quantos já viram você encontrar outro grande amor? Talvez você nem saiba ao certo.


Não adianta praguejar por simplesmente o amor não ser recíproco, nosso caminho é feitos de momentos, aceite que todos esses momentos possuem um fim. De uma forma ou de outra. E você merece alguém por inteiro, que te faça se sentir completo, assim como o outro também merece. Assim, você pode ser feliz, vivendo cada momento de forma plena. Não posso dizer que nunca mais sentirá dor, pois irá sentir, e é bom que sinta, para poder seguir em frente. Lá, você vai perceber o quanto aprendeu, e encher o peito de coragem para tudo o que poderá aprender e ensinar também.


Fique feliz. Seja feliz. Escolha a felicidade. Seja o mestre e o aprendiz.


Aprenda a libertar, pois você também precisa de liberdade para poder amar.

Todos nós merecemos, não apenas um grande amor, mas o verdadeiro amor. O amor por completo.


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